Patinha... Então?
Tinha prometido não falar das eleições no PSD. «Bem prega Frei Tomás». Às vezes, sinto-me incapaz de resistir a comentar o que por aí vai.
O meu pretexto é um artigo que apareceu hoje no Diário de Notícias, assinado por uma senhora chamada Lina Lopes, que se diz (e eu acredito) mandatária para a Educação do candidato à presidência (detesto a palavra liderança e o conceito de líder que hoje faz parte do vocabulário político português) do PSD, Mário Patinha Antão. O artigo termina assim:
«Para corrigir as distorções assinaladas é necessário um Partido Social Democrata forte, liderado por uma pessoa séria e competente, capaz de fazer a diferença no confronto político partidário, em especial na discussão do Orçamento de Estado na Assembleia da República.
Para conduzir o PSD no momento actual é necessário um líder combativo, com profundos conhecimentos de economia, que saiba opor-se de forma sábia e soberana ao discurso arrogante e autista do Governo do Partido Socialista.
Essa pessoa é o Mário Patinha Antão!»
Agrada-me a familiaridade introduzida pelo artigo definido «o» antes do nome do candidato. O Mário – como qualquer amigo de peito. Quanto ao conteúdo do texto, apenas dois comentários:
1. Duvido que o comum dos mortais consiga ver em Patinha Antão (sem artigo definido porque ele não era visita de casa dos meus pais) as qualidades que lhe atribui Lina Lopes.
2. Duvido ainda mais que as pessoas que o conhecem possam descobrir nele essas mesmas qualidades.
De qualquer maneira, ficamos tranquilos por esse senhor nunca poderá ser líder de coisa nenhuma. (Espera... Mas não era isso o que pensávamos de Luís Filipe Menezes?)
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