Comentário irritado a algumas críticas à educação dos meus filhos
E entretanto, em dia em que deviam estar chez Vanda, o Diogo e o seu amigo Arthur vêm dormir cá em casa: estou certo que para desespero de um grupo de certas mães convencidas de que o meu filho é, como dizem, «demasiado livre». Pela minha parte, é sabido que nunca há problemas, mesmo quando, como foi o caso, apenas me previnem à última da hora. E esta nota só aqui fica porque tais mães (que profundamente me irritam) ainda não perceberam que o Diogo, ao contrário dos filhos delas, estuda e trabalha sem que eu tenha sequer que insistir com ele. (Poderia dizer o mesmo da Teresa mas há que reconhecer que as mães e pais das amigas e amigos dela são mais razoáveis.) Resta-me acrescentar que deve ser por isto, por esta forma de os educar, que não há chumbos cá em casa. Vantagens da liberdade! (É difícil de entender para quem não a pratica...) Só quero ser avaliado em função de resultados. Se as coisas correrem mal, assumirei as consequências. Mas, por enquanto...
(Esta capa da revista MAD fez-me lembrar o Zé Maria, que a comprava desde miúdo e a conhecia de cor.)
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