domingo, 29 de abril de 2007

Yeltsin






















Uma frase na última edição do Economist sobre Yeltsin resume o drama de toda a história da Rússia: Yeltsin foi o único dirigente que os russos amaram (ou odiaram) sem o temerem. Com efeito, não havia razões para ter medo de Yeltsin. Havia alguma grandeza (e muita mesquinhez) nesse homem que, ao abandonar o poder, pediu desculpa aos seus concidadãos pelo que não conseguira fazer e lhes desejou que «fossem felizes» porque, mais do que muitos outros povos, tinham adquirido o direito a essa felicidade.

A fotografia mostra Boris Yeltsin, em Moscovo, dirigindo a resistência ao golpe de Estado de Agosto de 1991 que pretendia depor Gorbatchev, último sobressalto dos comunistas soviéticos apoiados no que restava do Partido e em certos sectores do KGB (a polícia política, de onde, aliás, vem Putin.)