sexta-feira, 5 de junho de 2009

Roland Garros - Federer contra Del Potro













Vou explicar. Não vi o segundo set porque estava demasiado enervado depois de Del Potro o ter ganho por 6/3. Adepto ferrenho de Federer, a ideia de que ele perderia a oportunidade de estar na final e, pela primeira vez desde há quatro anos, de poder vencer o torneio de Paris, deixou-me doente - e já não tenho idade para estas coisas! Assim, fui à mercearia, passear o cão, comprar um chocolate... No terceiro set, olhei distraidamente para o ecrã de televisão (mas, ainda assim, incapaz de ler ou de me concentrar noutra coisa) e, no quarto, quando o argentino se mostrava já cansado, voltei a entusiasmar-me. Concordo que não há nenhuma justiça nisto... até porque se tratou duma meia-final extraordinária, que Del Potro podia perfeitamente ter ganho. Bastava-lhe (digo: bastava-lhe!, como se fosse fácil) ter mantido o ritmo das três primeiras partidas (Federer só ganhou o jogo decisivo da segunda por erros consecutivos do seu adversário). As coisas, infelizmente para ele, felizmente para o suiço, não se passaram assim. A mim, nas não me peçam para estar triste! Estou, pelo contrário, contentíssimo.

E pronto, prontíssimo, para voltar a torcer por Federer na final em que vai defrontar a sensação deste torneio: Söderling, que voltou a eliminar um dos favoritos, desta vez Gonzalez, e disputa a sua primeira final em torneios do grand slam. Até domingo.