Xá - outra vez
Este texto não era mais do que a minha minha resposta ao comentário da Teresa (avó) à minha anterior referência à Xá do dia 30 de Maio (e pode, aliás, ser encontrado nos comentários a essa entrada neste blogue). Mas, depois, pareceu-me tão importante dizer estas coisas que decidi transformá-lo numa espécie de artigo independente.
Há dias, a Trezzu, aqui em Bruxelas, no primeiro andar da minha casa, disse-me que ficou encantada por ter ouvido as minhas conversas com a Xá, quando nos preparávamos para nos deitarmos. A minha neta falava comigo e ria, contente, feliz - tudo era «rigolo», que é o termo afrancesado que ela usa. Pensava na irmã, na Constança, que aí vem - que está também na sua barriga, como na da Mãe - e em tudo o resto que constitui o quadro da sua vida: mãe, pai, escola, Kiddie, avô, avós, brinquedos, desenhos animados, pastilásticas do avô, cromos do Mickey e tantas, tantas, outras coisas. O Fintane, que é o seu amigo na escola, a Madame Cindy, que é a sua professora... Sempre com essa alegria que transforma o tempo que passo com ela nisso que eu chamo momentos de felicidade pura. Temos, Teresa, Zé, sorte com a nossa neta. Quando se trata dos filhos, ainda podemos pensar que foi por nossa influência. Nos netos, apenas nos cabe beneficiar dessa inocência e dessa alegria. O que, no caso da Xá, nos leva mesmo a pensar se merecemos essa dádiva.
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