segunda-feira, 10 de julho de 2006

Octavio Paz sobre Fernando Pessoa




O que distingue um escritor está expresso, de forma definitiva, na última frase desta passagem escrita por Octavio Paz a respeito de Fernando Pessoa (in Fernando Pessoa – l'inconnu personnel, p. 15 - Edições Fata Morgana, Cognac, 1998 - texto francês de Roger Munier, desenhos de Juan Soriano.)

«Comme tous les grands paresseux, il passe sa vie à dresser le catalogue d'œuvres qu''il n'écrira jamais. Et comme il arrive aussi aux abouliques, quand ils sont passionnés et imaginatifs, pour éviter l'éclatement et conjurer la folie, comme à la dérobée, en marge de ses grands projets, chaque jour il écrit un poème, un article, une note de réflexion. Le tout marqué d'un même signe: celui de la nécessité. C'est cela, c'est cette fatalité qui distingue un écrivain authentique de celui qui n'a que du talent

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Voltei de umas férias inesquéciveis, pelas banda das baías de Napoles e da Costa Amalfitana, com desvio por Capri. Estamos conversados quanto a escritores e outros intelectuais: o que eles gostam é de gozar a vida, senão veja-se a lunguíssima lista dos que por ali passaram... Tinham razão, está-se bem sem fazer nada.

11 julho, 2006 13:23  
Anonymous Anónimo said...

Fico satisfaito por teres finalmente abandonado o futebol e te voltares a dedicar a coisas mais interessantes.
Do futebol só gosto dos escândalos, seja em Itália seja o de a FIFA dar o troféu de melhor jogador a um arruaceiro violento. Olha que são todos uma cambada !

11 julho, 2006 13:25  
Blogger José Pedro Pessoa e Costa said...

Carlos, Não estou nada de acordo com essa apreciação sobre o Zidane. O homem parece-me muito melhor do que o gesto - para o qual não há desculpa. Mas, pelo menos, e ao contrário, de tantos dos seus colegas, ele está envergonhado. Recusa-se a comparecer, excepto quando muito pressionado pelos companheiros, refugia-se no silência, gostava que se esquecessem dele. Não como tantos outros, cuja única reacção é a de dizerem que a culpa não é deles. O Zidane é um jogador normalmente correcto. E, em matéria de talento, quando joga bem, é o melhor jogador que por cá apareceu depois do Maradona. Por isso, eu, que torcia pela Itália porque achava que eles tinham jogado o mlehor futebol de todo o torneio (se a Alemanha ganhasse não teria ficado aborrecido porque seria uma vitória de uma equipa jovem e alegre), fiquei triste nessa noite.

11 julho, 2006 18:26  
Anonymous Anónimo said...

quanto ao Zidane a ver vamos: hoje dá uma entrevista exclusiva ao Canal + às 20. mas por mim o capitulo futebol está encerrado: penso que não é tão cedo que voltarei a ver uma partida. Aconteceu o mesmo com a fórmula 1, de que gostava muito: quando soube do escândalo da morte do ayrton sena nunca mais vi uma corrida.
Gostava de ter a tua opinião sobre o escândalo do futebol em Itália, o julgamento deve estar para aí a rebentar...

12 julho, 2006 11:06  

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