Amália e Ary dos Santos
E, já agora, por que não juntá-los? Num dos fados que de Ary que Amália cantou, sempre com a música do «francês?, Alain Oulman.
Meu amor, meu amor
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a crescer
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu pássaro cinzento
a chorar a lonjura
do nosso afastamento
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
Cantado aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=yAycagB9Tf8
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